sexta-feira, 28 de maio de 2010

PARQUE AQUÍCOLA DE JURUMIRIM



O Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA, através do Grupo Integrado de Aquicultura e Estudos Ambientais - GIA, de Aracaju/SE, deu início aos estudos para a implantação dos Parques nos reservatórios do rio Paranapanema.

O trabalho começa pela represa da UHE Jurumirim e vai abranger os reservatórios das UHEs Piraju, Chavantes, Salto Grande, Canoas I e II, Capivara, Taquaruçu e Rosana, totalizando aproximadamente 1.790 Km2.

Na quinta-feira, 27, na sede da Associação Defensores da Represa de Jurumirim - ADERJ, em Avaré, o biólogo Dennis Saridakis e o formando em zootecnia Ayrton Pacheco, ambos técnicos do GIA e ligados à Universidade Federal do Paraná - UFPR, fizeram uma explanação do projeto de demarcação dos parques aquícolas e a metodologia a ser usada pela equipe no levantamento dos dados.

Participaram da reunião membros da ADERJ, representantes da CATI Regional Avaré e da COOMAPEIXE e da MAPFlora. Recentemente, na Câmara de Vereadores de Taquarituba, durante assembléia do CONSAD Sudoeste Paulista, os técnicos do GIA e do MPA apresentaram o projeto para piscicultores artesanais, aquicultores, cooperativas, técnicos da CATI e representantes de prefeituras e órgãos públicos.

Segundo o biólogo Dennis Saridakis, nesta etapa a intenção é realizar um amplo e completo levantamento preliminar como aspectos da localização, Unidades de Conservação -UCs, bacias hidrográficas, legislação, fomentos à aquicultura,tráfego aquaviário, uso e ocupação do solo, infra-estrutura regional, qualidade da água, influência antrópicas, vegetação, hidrologia, usos dos recursos hídricos, etc. "Por isso é importante a participação dos diversos atores sociais, com sua base de dados. Só assim poderemos apresentar um estudo que beneficie a todos", explica Saridakis.

Ayrton Pacheco ressaltou que todas informações coletadas serão trabalhadas e estruturadas em um sistema de informações geográficas que vai gerar mapas, gráficos, estatísticas e dados que vão permitir ao MPA a identificação, delimitação e o zoneamento de áreas aquicolas propicias para o cultivo de espécies aquática ao longo da bacia do rio Paranapanema nos Estados de São Paulo e Paraná. "Além disso, estes estudos vão permitir um ordenamento e subsidios ao MPA para a gestão ideal dos projetos de aquicultura na região", aponta Ayrton.

Para o biólogo Fernando Franco, presidente da COOMAPEIXE - Cooperativa dos Piscicultores do Médio e Alto Paranapanema, a demarcação dos parques aquícolas na bacia do Paranapanema está sendo possível graças ao empenho do ministro Altemir Gregolin, do MPA e da luta dos aquicultores, pescadores artesanais e pequenos piscicultores. "Entendo que após a demarcação dos parques aquícolas o MPA deveria fazer uma grande parceria com a Secretaria da Agricultura e Abastecimenteo de São Paulo, através do Instituto de Pesca e da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - APTA, para capacitação e treinamento dos técnicos da CATI e, posteriormente, dos pequenos produtores rurais e agricultores familiares interessados em investir neste importante agronegócio", sugere Franco.

O veterinário Paulo Tamassia, assistente agropecuário da CATI Regional Avaré, aponta o grande potencial da represa de Jurumirim para a produção de peixes em tanque-rede e destaca que a capacitação dos técnicos das Casas da Agricultura dos municípios banhados pela represa é fundamental para que os produtores tenham suporte de qualidade na assistência técnica e extensão rural.

O engenheiro agrônomo Roberto Leitão, da Casa da Agricultura de Arandu, destacou o potencial do município no setor e informou que a associação de agricultores familiares AgroFaria, do bairro Ribeirão Preto, deve implantar aproximadamente 200 tanques-rede para a produção de tilápias, gerando renda e trabalho naquela região.


Mais informações:
www.forumtanquerede.com.br

Fonte: CATI Regional Avaré

Legendas:

Dennis Saridakis durante apresentação do projeto na ADERJ
Participantes da reunião em Avaré/SP

quinta-feira, 27 de maio de 2010

CATI NA AGRIFAM 2010






Recentemente, com a participação de diversas instituições parceiras, patrocinadores, lideranças regionais, expositores, representantes do governo federal e estadual, agricultores, técnicos, sindicalistas, imprensa e convidados, ocorreu em Agudos/SP, o lançamento oficial da AGRIFAM 2010.

A estimativa da FETAESP, organizadora do evento, é que mais de 35 mil pessoas visitem a feira e conheçam os 200 estandes dos expositores. Segundo Braz Albertini, presidente da FETAESP, a AGRIFAM 2010 deve gerar aproximadamente 18 milhões de reais em negócios da agricultura familiar.

Representando o secretário de Agricultura de São Paulo, João Sampaio, o coordenador da CATI, engenheiro agrônomo José Luiz Fontes relatou que é claro o crescimento da AGRIFAM como vitrine do agronegócio familiar e parabenizou Braz Albertini e a direção da FETAESP pela realização do evento.

Fontes afirmou que a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo - SAA vai apoiar a realização da AGRIFAM 2010 com muito mais empenho que nas edições anteriores e lembrou que a SAA tem feito muito para ampliar a assistência técnica e a extensão rural ao pequeno produtor rural e agricultores familiares no sentido de que haja mais investimentos em infra-estrutura, equipamentos e contratação de pessoal.

"Tivemos em 2008 a contratação de 205 novos assistentes agropecuários e funcionários de apoio. Ainda este ano vamos chamar mais 220 novos técnicos. Também estamos trabalhando no reajuste salarial do pessoal de apoio, técnicos e pesquisadores científicos da SAA. Tudo isso para termos uma assistência técnica extensão rural muito mais forte", explicou Fontes.

O coordenador da CATI destacou também a política de fortalecimento das Casas da Agricultura - CAs, que é prioridade do secretário João Sampaio, pois as CAs devem estar muito mais próximas dos pequenos produtores e agricultores familiares. "Nossa intenção é que em todas as Casas da Agricultura tenhamos pessoal do Estado fazendo extensão rural", disse, apontando que com a implantação do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas - PEMH, a CATI conseguiu fortalecer os agricultores paulistas, fazendo com que comunidades rurais se tornassem mais pró-ativas e conseguissem reverter quadros de degradação ambiental, social e ambiental e pudessem ganhar dinheiro com suas atividades rurais.

Fontes destacou que pretende mostrar no estande da SAA tanto os projetos da CATI quanto os resultados das pesquisas da APTA, os projetos da CODEAGRO, CODASP,ICA, CDA e os demais órgãos da SAA, que têm feito desde sempre um trabalho muito forte de apoio, colaboração e de transformação da agricultura no Estado de São Paulo.

"Neste sentido é muito bom termos um parceiro como a FETAESP que tem um espaço como a AGRIFAM onde podemos mostrar os resultados dos nossos trabalho", finalizou Fontes.

Fonte: CATI Regional Avaré

FotoS: Fernando Franco

Legendas:

Fontes no lançamento da AGRIFAM 2010
Braz Albertini: estimativa de 18 milhões em negócios
Eliseu, Fidelis e Maju (MDA/SP) na abertura da AGRIFAM 2010

Saiba mais em:
http://www.agrifam.com.br/

Plano Regional vai identificar instituições parceiras







A CATI Regional Avaré continua o trabalho de elaboração do Plano Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável - PRDRS com apoio dos agricultores, técnicos, representantes dos CMDRs e CRDR.

Na última reunião do dia 19/5 os produtores de Bovinocultura Mista (leite e
corte) e Horticultura (frutas, legumes e verduras) debateram os
problemas e oportunidades destas cadeias produtivas e propuseram
soluções.

Segundo o engenheiro agrônomo Sérgio Augusto Martins Faria, da CATI Regional Avaré, o próximo passo é reunir as lideranças de produtores rurais (membros dos conselhos, representantes de bairros, secretários municipais, prefeituras, associações, sindicatos, cooperativas etc) para debater problemas e oportunidades gerais da área rural, como saúde, segurança, educação, estradas, logística, infra-estrutura, entre outros.

"Outra etapa é identificar quais as instituições (SEBRAE, SENAR, Sindicatos, cooperativas, associações, prefeituras,ONGs, universidades, empresas, etc) que mantém algum tipo de atuação, projeto ou programa na área rural e reuní-las para verificar a possibilidade de ações conjuntas com a CATI Regional Avaré", explica Faria.

Para ele, com estes dados, será possível avaliar o que já está sendo feito na área rural em termos regionais e elaborar novas propostas de ações para melhoria do setor rural.

O diretor da CATI Regional Avaré, engenheiro agrônomo Eliseu Aires de Melo, destaca que desta forma o PRDRS permitirá a elaboração de projetos específicos
com o papel das entidades executoras bem definidos e, principalmente, com
a indicação clara dos beneficiários e de sua situação atual para
que, no decorrer do PRDRS, se possa acompanhar e avaliar os resultados esperados.

Fonte: CATI Regional Avaré

Legendas:

Produtores rurais da região de Avaré durante a oficina de elaboração do PRDRS

terça-feira, 25 de maio de 2010

AGRICULTORES PEDEM APOIO A DEPUTADOS EM SP






Meta é aprovar Projeto de Lei 946/2009 que aprimora o FEAP/BANAGRO

Demonstrando boa articulação e organização, agricultores de todas as regiões do interior paulista marcaram presença na Assembléia Legislativa de São Paulo nesta terça-feira, 25, para pedir apoio aos líderes dos partidos naa aprovação em regime de urgência do Projeto de Lei 946/2009, em trâmite naquela Casa de Leis.

O projeto tem como objetivo o aprimoramento das subvenções econômicas aos agricultores familiares, pequenos produtores rurais e pescadores artesanais, bem como suas cooperativas e associações, por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista/Banco do Agronegócio Familiar - FEAP/BANAGRO.

Apoiando os agricultores nesta empreitada estavam os presidentes das associações de produtores rurais e cooperativas, presidentes dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento Rural Sustentável - CRDRS, representantes dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável - CMDRS e técnicos e alguns diretores da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - CATI, que lotaram os corredores da Assembléia para chamar a atenção dos deputados para a importância do tema.

O engenheiro agrônomo José Luis Fontes, coordenador da CATI, explicou aos líderes de bancada a necessidade da aprovação do projeto de lei no âmbito das ações futuras do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas II - Acesso ao Mercado - e pediu apoio aos parlamentares.

Fontes destacou que alterações na Lei que disciplina o FEAP/BANAGRO são fundamentais para a adoção de práticas que garantam mecanismos de proteção de preços, reduzindo os riscos de mercado e melhorando a renda e da qualidade de vida do pequeno produtor rural e agricultores familiares paulistas.

João Fidelis, presidente da Federação das Associações de Produtores Rurais das Microbacias Hidrográficas do Estado de São Paulo - FAMHESP, conversou com diversos parlamentares, entre eles Antonio Salim Curiati (PP) e Celso Giglio (PSDB), e disse que os deputados se mostraram favoráveis à aprovação do Projeto de Lei, que deve entrar em votação nesta quarta-feira, 26.

"O FEAP/BANAGRO é uma ação importante do governo de São Paulo para o financiamento das atividades dos pequenos produtores rurais através do associativismo e da adoção de novas tecnologias, promovendo o aumento da produção, o uso de práticas conservacionistas nas microbacias e o aumento da renda das famílias que vivem e produzem no campo. Esse é o papel do fundo", afirmou Fidelis.

Já a agricultora Rosmary Batista Fogaça, vice-presidente do CRDRS Avaré, destacou a importância da alteração da lei que criou o FEAP/BANAGRO porque o fundo é um grande vetor do desenvolvimento da agricultura paulista, disponibilizando recursos a juros acessíveis, carência e prazos adequados de pagamento. "No entanto, o governo precisa rever a política de garantias reais presentes nestas linhas de financiamentos, pois a exigência de 150% inviabiliza a tomada de dinheiro por parte do pequeno produtor", reclamou.

Para o diretor da CATI Regional Avaré, engenheiro agrônomo Eliseu Aires de Melo, as linhas de crédito do FEAP/BANAGRO ajudam a construir o desenvolvimento sustentável no Estado de São Paulo através do financiamento das cadeias produtivas de maior destaque no agronegócio paulista. "Dessa forma, o fundo cumpre seu objetivo de contribuir para o crescimento do agronegócio paulista. Agora, o foco do agricultor deve ser a gestão eficiente da produção e a comercialização eficaz. Acredito que tanto o FEAP como a CATI poderão auxiliar o pequeno produtor neste desafio", completou Eliseu.

Fonte: CATI Regional Avaré

Legenda:

Eliseu, Fidelis e Rosmary na Assembléia Legislativa de São Paulo

quarta-feira, 19 de maio de 2010

CATI e BANCO MUNDIAL SE REUNEM EM IACANGA










Objetivo do encontro foi conhecer experiências de sucesso no Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas

Nesta quarta-feira, 19, na sede da Associação dos Produtores Rurais de Iacanga - APRI, Juergen Voegelle, Ethel Sennhauser, Mark Lundell, Fionna Douglas e Jyoth Shukla, todos representantes do Banco Mundial, se reuniram com o coordenador da CATI, José Luiz Fontes, técnicos da CATI, agricultores e lideranças regionais para conhecer de perto os resultados do Programa de Microbacias Hidrográficas I e ouvir a opinião dos produtores sobre as principais dificuldades enfrentadas, principalmente, no beneficiamento, seleção e transporte da produção.

O diretor da CATI Regional Avaré, Eliseu Aires de Melo, João Fidelis, presidente da Federação das Associações de Produtores Rurais das Microbacias Hidrográficas do Estado de São Paulo - FAMHESP e os produtores rurais João Rocha (ASCAFÉ - Itaí/SP) e Elvis (APROBAN - Coronel Macedo/SP), marcaram presença no evento, bem como produtores rurais da região de Bauru, Marília e Avaré.

Durante o evento, que contou com a presença do prefeito Ismael Boiani e do secretário adjunto Antonio Junqueira, que representou o secretário João Sampaio, Fontes destacou o trabalho da APRI e falou da importância da realização do Programa de Microbacias II - Acesso ao Mercado no Estado de São Paulo, apontando que na próxima semana a direção do Banco Mundial deve aprovar o acordo de empréstimo, que terá mais foco em agregação de valor e comercialização.

Juergen Voegelle relatou que o Banco Mundial, só no ano passado, apoiou em todo mundo programas na área do agronegócio com investimentos de mais de 6 bilhões de doláres e apontou que é fundamental que os produtores rurais se organizem e trabalhem associados em cooperativs e associações para enfrentar as variações do mercado.

Voegelle disse ainda que para lidar com a variação de preços é importante criar seguro de mercado e outros instrumentos. "Já estamos pensando numa futura terceira fase do programa, onde vamos buscar novas estratégias para equilibrar e proteger o pequeno produtor das extremas variações de preços no mercado internacional", apontou Juergen Voegelle.

Antonio Junqueira afirmou que o Programa de Microbacias Hidrográficas é um programa vencedor e destacou a parceria com o Banco Mundial. Junqueira disse que o governo de São Paulo e a SAA tem interesse em firmar uma parceria no setor de seguro de renda ao produtor rural. "Precisamos eleger candidatos que defendam a agricultura e criar uma frente parlamentar da agricultura paulista", destacou o secretário adjunto.

João Fidelis, presidente da FAMHESP, reivindicou durante a reunião que no Microbacias II aquele agricultor que não está inserido na área geográfica da microbacia, seja também beneficiado pelo programa. Fidelis ressaltou que todo pequeno agricultor, se quiser ter sucesso na atividade, terá que agir como um pequeno empresário e ser capacitado em gestão e planejamento.

Respondendo Fidelis, Fontes disse que no Microbacias II os beneficiários do programa serão associações,cooperativas ou grupos de produtores rurais, independente de se estar dentro ou fora da microbacia, onde a CATI através do PEMH II vai apoiar iniciativas de negócios que vão gerar renda aos seus agricultores.

Emocionada, a agricultora Dona Conceição, vice-presidente da APRI, destacou o empenho dos técnicos da CATI pelo apoio aos pequenos agricultores. Ela relatou ainda as dificuldades da olericultura e da cadeia produtiva do leite e pediu apoio da CATI e do Banco Mundial para que o pequeno produtor possa continuar produzindo e melhorem de vida.

Na seqüência, Maria Paula de Sampaio Ferraz, presidente da PARE - Produtores Associados de Reginópolis e Região, relatou o desenvolvimento da olericultura em ambiente protegido. Segundo ela, 95% dos associados são agricultores familiares e a PARE abrange nove municípios, com destaque para a produção de pimentão colorido, com 280 toneladas/mês, gerando um movimento de mais de 6 milhões de reais/ano.

Em seguida, usaram a palavra Edval Rodrigues, presidente da Associação dos Produtores Rurais de Macatuba e Japão Bassetto, presidente da Associação dos Produtores Rurais de Pratânia. Sobre a inspeção dos produtos de origem animal, que é um fator limitante para os pequenos produtores agreguem valor, Fontes disse que a idéia é fazer um estudo profundo desta questão e propor alteração na legislação para que resolva este problema definitivamente.

Finalizando, João Brunelli, em relação aos incentivos do Microbacias II, as organizações de produtores rurais vão apresentar propostas de negócios, projetos que agreguem valor ao que é produzido. "Tudo que venha agregar valor para que as associações possam vender melhor seus produtos no mercado, é o que o programa vai financiar", explicou Brunelli.

Fonte: CATI Regional Avaré

MINISTÉRIO DA PESCA E AQUICULTURA EM TAQUARITUBA/SP



Representantes do MPA/SP fazem apresentação das políticas públicas do Ministério da Pesca e Aquicultura em reunião do CONSAD Sudoeste Paulista

Nesta terça-feira, 18, a partir das 14h00, na sede da Câmara de Vereadores de Taquarituba/SP, representantes do Ministério da Pesca e Aquicultura em São Paulo -MPA/SP, participam da Assembléia Extraordinária do Consórcio de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local - CONSAD Sudoeste Paulista e vão abordar as diversas ações, projetos e programas do MPA para a consolidação de uma política de Estado para o desenvolvimento sustentável da aquicultura e pesca no Brasil.

A CATI Regional Avaré participa da reunião com as presenças do engenheiro agrônomo Sérgio Faria, do veterinário Paulo Tamassia e do gestor de agronegócio Fernando Franco. Segundo o engenheiro agrônomo Eliseu Aires de Melo, diretor da CATI Regional Avaré, os municípios de Barão de Antonina, Coronel Macedo, Itaporanga e Taquarituba fazem parte do CONSAD, representando portanto, um terço da Regional. "Acredito ser importante a integração das políticas públicas para o setor da aquicultura na região, visto o enorme potencial proporcionado pela represa de Jurumirim", afirma o diretor da CATI Regional Avaré.

De acordo com César Medeiros Isidoro, presidente do CONSAD Sudoeste Paulista, durante o encontro serão debatidos diversos aspectos do potencial para o desenvolvimento de um Projeto de Piscicultura na Bacia do rio Paranapanema, incluindo a criação de peixes em tanques-rede na represa de Jurumirim.

Segundo ele, mais de trinta pessoas devem participar da assembléia que é aberta ao público. César explica que o CONSAD tem como objetivo principal articular políticas públicas para o desenvolvimento sustentável da região Sudoeste Paulista.

Ele cita como exemplo os projetos na área de produção leiteira com a instalação de mais de 50 tanques de resfriamento de leite, 6 milhões investidos no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)com a aquisição de alimentos direto do pequeno produtor rural e agricultores familiares e 10 cursos de capacitação em agricultura orgânica dentro do Plano Setorial de Qualificação - PLANSEQ, incluindo uma central de beneficiamento e embalagem e caminhão para transporte de produtos orgânicos na região de Itapeva/SP.

Fonte: CATI Regional Avaré

Legenda:

Reunião do CONSAD SUDOESTE PAULISTA: piscicultura de volta à pauta da região

MPA inaugura Centro de Aquacultura no interior de São Paulo



O Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA inaugura nesta sexta-feira, 21, em Monte Aprazível, interior de São Paulo, o Centro de Educação Tecnológica de Aquacultura - CETAq e o Laboratório de Processamento de Pescado.

O evento acontece a partir das 9h00 na Câmara dos Vereadores de Monte Aprazível, na Praça São João, com a presença do ministro Altemir Gregolin, aquicultores, piscicultoes, produtores rurais, técnicos da Superintendência do MPA em São Paulo, prefeitos, autoridades e lideranças regionais.

A escola tem várias especialidades de formação técnica e uma de suas prioridades é a formação de filhos de pescadores e piscicultores do interior paulista. Por suas características e estrutura, a escola pretende ser uma referência na produção e no processamento do pescado.

A escola vai ter laboratório de análise de água, fábrica de ração, tanques escavados de engorda de pescado e estrutura de beneficiamento. Inicialmente o curso de Aqüicultura e Processaemento de Pescado deverá receber turmas que juntas somarão 60 alunos. O objetivo principal é formar profissionais para desenvolver a piscicultura, bem como promover a inserção do pescado na merenda escolar. Outra meta é preparar técnicos para todas as etapas do processo produtivo do pescado.

O Centro de Educação Tecnológica Chopin Tavares de Lima é resultado de um projeto coordenado pela Associação de Aquicultores de Monte Aprazível e Região (Aquamar). Inicialmente com recursos do MEC, o centro foi se estruturando nos últimos anos para formar profissionais em várias áreas do mercado, entre elas a pesca e a aquicultura. Em 2005, o Ministério da Pesca liberou R$625 mil para a implantação do laboratório de processamento do pescado, que agora passa a se incorporar à estrutura.

LABORATÓRIO
- O Laboratório de Processamento está pronto para iniciar sua operação, estando instalados os equipamentos para linha de processamento do filé. O processamento inicial será de 2 toneladas/dia, com capacidade de chegar a 6 toneladas/dia. A produção inicial será distribuída regionalmente. Em meados de 2011 está previsto o processamento de alimentos como; hambúrguers, kibes e nuggets de tilápia.

O foco principal da produção será para atender as Escolas na merenda escolar.

O funcionamento do Laboratório de Processamento possibilitará a reativação dos viveiros escavados aprovados que se encontram desativados, incentivando também a produção de outras espécies como: Tambacu; Piau; Pirapitinga e Pacu. A produção será direcionada para processamento no laboratório, possibilitando a geração de novos empregos diretos e indiretos na região.

Legenda da foto:

Altemir Gregolin: "Aquicultura é setor estratégico para o governo federal"

CASA DA AGRICULTURA DE ITAI ENTREGA PMDRS AO PREFEITO




Plano prioriza as cadeias produtivas do leite, café, olericultura e grãos


Recentemente, em encontro promovido pelo presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Itaí – CMDR Itaí, Mario Pinto Filho, acompanhado do engenheiro agrônomo Marcus Vinicius Rezende, da zootecnista Adriana Alonso, ambos da Casa da Agricultura de Itaí e do diretor municipal de Agricultura Melquíades Tadeu de Melo, foi feita a entrega do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (PMDRS) de Itaí ao prefeito Luiz Antonio Paschoal.

De acordo com Marcus Vinicius Rezende, o plano foi desenvolvido e elaborado com ativa participação de produtores rurais e suas famílias, técnicos da Casa da Agricultura de Itaí e membros do CMDR Itaí, sendo que as principais cadeias produtivas priorizadas foram leite, café, olericultura (legumes e verduras) e grãos (feijão, trigo, soja, milho, etc).

“O plano teve como base identificar as principais cadeias produtivas do município, suas potencialidades e problemas, a fim de que sejam beneficiadas pelas políticas públicas existentes voltadas para o agronegócio familiar. Uma das mais importantes metas é a formalização dos grupos de produtores em associações, fortalecendo a atividade como um todo e, garantindo assim, o bem estar social da família do produtor rural e a sustentabilidade do agronegócio itaiense”, explicou o agrônomo da Casa da Agricultura de Itaí.

Segundo o presidente do CMDR de Itaí, o prefeito ficou satisfeito com o trabalho executado e parabenizou toda a equipe técnica envolvida com o plano e disse:"confio na sua realização”.

Fonte: CATI Regional Avaré

Legenda da foto:

Mário, Melquiades, Adriana e Vinicius durante a entrega do PMDRS ao prefeito Paschoal

quinta-feira, 13 de maio de 2010

PREFEITO DE MANDURI VISITA CATI AVARÉ




Objetivo foi firmar parceria com a CATI Regional Avaré para levantamento das áreas de APP e mata ciliar de Manduri


Recentemente o prefeito de Manduri/SP, Luiz Cinel, esteve na CATI Regional Avaré, onde participou de reunião com o diretor Eliseu Aires de Melo. O encontro foi agendado pelo prefeito visando se inteirar dos convênios e demais parcerias que podem ser realizadas entre a Prefeitura e a CATI.

Cinel explicou que pretende aprimorar o atendimento da Casa da Agricultura de Manduri, com objetivo de oferecer aos agricultores e à comunidade rural um serviço de primeira qualidade. "Mantemos na CA de Manduri um agronônomo, um veterinário e um técnico agropecuário, todos conveniados. Nossa orientação é para que realizem um atendimento de excelência aos produtores rurais", disse Cinel.

Durante a reunião, o prefeito apontou que nos últimos seis anos houve um aumento no plantio de laranja, cana-de-açúcar, feijão e outros cereais, café, eucalipto e na produção leiteira. "Como a economia do nosso município é essencialmente agrícola, estamos trabalhando para que cada vez mais a agricultura de Manduri seja diversificada e valorizada, melhorando a qualidade de vida de quem produz", disse Cinel.

O diretor Eliseu de Melo anunciou durante o encontro com Cinel, que a CATI Regional Avaré deve apoiar a Prefeitura no levantamento da Área de Proteção Permanente (APP)e mata ciliar no território de Manduri, dentro da estratégia do Programa Município Verde Azul, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA).

Fonte: CATI Regional Avaré

Legenda: Eliseu e Cinel observam o mapa das microbacias hidrográficas elaborado pela UTE Itaporanga

quinta-feira, 6 de maio de 2010

CURSO DE DESIDRATAÇÃO DE FRUTAS E HORTALIÇAS



De 20 a 21 de maio de 2010,o Centro de Tecnologia de Frutas e Hortaliças - FRUTHOTEC, do Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL, órgão da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - APTA, da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), promove o Curso de Desidratação de Frutas e Hortaliças.

São 25 vagas e o público alvo são produtos rurais, empresários, técnicos e profissionais da área. A coordenação do curso é de José Mauricio de Aguirre e Silvia Pimentel Marconi Germer.

Mais informações:
www.ital.sp.gov.br/fruthotec
e-mail: frutho@ital.sp.gov.br
Telefone: 19_3743-1840

Fonte: CATI Regional Avaré

Legenda da foto: Pitaia, uma fruta diferente

AGRICULTORES DISCUTEM CADEIAS PRODUTIVAS





Bovinocultura mista, horticultura, café, grãos, reflorestamento, piscicultura, mandioca e ovinocultura são debatidas

O Plano Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável (PRDRS) é uma junção dos Planos Municipais (PMDRS), elaborados pelos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural (CMDR) de cada município da CATI Regional de Avaré, com a participação dos produtores rurais.
A próxima reunião de produtores que representam a cadeia de bovinocultura mista (leite/corte) e horticultura (frutas, legumes e verduras) acontece no dia 19 de Maio de 2010, quarta-feira, às 13h00 horas na sede CATI Regional Avaré.

De acordo com o engenheiro agrônomo Sérgio Faria, coordenador do Grupo de Trabalho, o PRDRS aumentará as possibilidades de soluções de problemas, ampliando as oportunidades, aumentando o poder de negociação para implantação de políticas públicas que beneficiem o produtor e a sociedade e promovendo o desenvolvimento regional de forma sustentável.

Segundo ele, o PRDRS os produtores e técnicos da CATI dos municípios de Águas de Santa Bárbara, Arandu, Avaré, Barão de Antonina, Cerqueira César, Coronel Macedo, Iáras, Itaí, Manduri, Paranapanema e Taquarituba estão trabalhando na elaboração do plano, sendo a bovinocultura mista (Leite/Corte), horticultura (frutas, legumes e verduras), café, grãos, florestamento, piscicultura, mandioca e ovinocultura (ovelha/carneiro), as cadeias produtivas discutidas nas reuniões.

Para a engenheira agrônoma Karina Midori Isa, chefe da Casa da Agricultura de Iaras, “a participação de produtores destas cadeias é essencial para representar de forma verdadeira a situação que se encontra a agricultura e pecuária da região de Avaré”.
Ela explica que o conceito de “cadeia produtiva” é todo caminho percorrido por um produto durante seu processo de transformação envolvendo desde a sua extração e manuseio no campo, beneficiamento, distribuição e sua disponibilização ao consumidor final. Os produtores rurais interessados em participar das reuniões, sobre estas e outras cadeias produtivas, informe-se na Casa da Agricultura de seu município.

Mais informações:
CATI Regional Avaré
Telefone: 14_3733-1977 ramal 30

Fonte: CATI Regional Avaré

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANANICULTURA



Atualidades e Perspectivas da Bananicultura Sustentável

De 07 a 11 de junho de 2010, no Ginásio Poliesportivo da UNISEPE, em Registro/SP, acontece o VII SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE BANANICULTURA. O evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Fruticultura - SBF, com apoio da CATI, CNPq, UNESP, UNISEPE, Prefeitura de Registro e FUNDAg e é realizado pela SAA, APTA, Governo de São Paulo, Sebrae/SP e ABAVAR.

Durante o Simpósio haverá palestras, mesas redondas, debates, visitação técnica e exposição de produtos e equipamentos utilizados na cultura.

Serão abordados durante o Simpósio temas como a evolução da bananicultura no Brasil, tendências da adubação orgânica, fertirrigação, situação da Sigatoka Negra na região sudeste e sul, controle de nematóides e broca da bananeira, atualidades na colheita e pós-colheita e a implantação e perspectivas da Produção Integrada de Frutas (PIF-Banana).

Entre os palestrantes estarão Luiz Penteado (CATI), Raul Moreira (IAC), Moisés Ballestero (Costa Rica), Maria Vilela (EPAMIG), José Orozco (México), Ana Borges (EMBRAPA Fruticultura Tropical), Luiz Junqueira (IAC), Gasparotto (EMBRAPA - Amazônia Ocidental), Wilson Moraes (APTA Vale do Ribeira)e Robert Hinz e Luiz Lichtemberg(EPAGRI) e Jaime Santos (UNESP).

Mais informações e inscrições:

www.abavar.com.br/sibanana.htm
e-mail: viisibanana@hotmail.com
(13) 3856-1656

Fonte: CATI Regional Avaré

quarta-feira, 5 de maio de 2010

CATI orienta agricultores a conservar o solo






A conservação do solo é fundamental para aumentarmos a produção agrícola no Estado de São Paulo

No último dia 3 de maio comemorou-se o Dia Nacional do Solo. Infelizmente, muitos agricultores e mesmo alguns técnicos não dão o devido valor à terra onde pisam, plantam e colhem os frutos do seu suor, de seu trabalho.

Assim, muitas toneladas de solo fértil do Brasil são perdidas pela ação da erosão, da falta de manejo adequado e do uso incorreto de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, bem como do uso de técnicas inadequadas para o preparo do solo para o plantio.

A CATI, como órgão de assistência técnica e extensão rural da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo(SAA), através de suas 594 Casas da Agricultura em todas as regiões do interior do Estado de São Paulo tem um papel fundamental na conservação, preservação e manutenção da fertilidade do solo paulista, orientando os agricultores sobre as melhores práticas conservacionistas para cada tipo de situação.

"Nunca é demais lembrarmos que as práticas de conservação de solo também protegem e conservam as águas e o meio ambiente, mantendo assim a fertilidade e boas condições físicas, químicas e biológicas do solo para o bom desenvolvimento das plantas', explica o engenheiro agrônomo e chefe da Casa da Agricultura de Avaré, Rui Ferreira.

O agronômo ressalta que a Casa da Agricultura de Avaré orienta e apóia os agricultores através do engenheiro agrônomo Euvaldo Neves Pereira Junior e dos técnicos Waldemar Pancionne, Paulo Barone, José Roberto por meio da demarcação e construção de curvas em nível, terraceamento, bigodes, caixas de contenção, faixas de contenção, amostragem de solo, adubação verde, plantio direto, recuperação da mata ciliar e adequação de estradas rurais.

O gestor de agronegócio da Casa da Agricultura de Avaré, Fernando Franco, aponta que a SAA apóia os municípios na adequação e conservação das estradas rurais através do Programa Melhor Caminho, realizado pela Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo - CODASP e instituído pelo Decreto 41.721/97 e pela Lei 6.171/88.

Franco explica que em Avaré, o agronegócio está sendo impulsionado pela instalação de novos pomares de laranja e grandes plantios de cana-de-açúcar e eucalipto, alterando significativamente a paisagem e a movimentação nas principais estradas rurais com a presença de caminhões e máquinas pesadas.

O gestor de agronegócio diz que para melhorar esse tráfego, o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Avaré - CMDR Avaré, juntamente com a CATI Regional Avaré, Secretaria Municipal de Agricultura e a Casa da Agricultura de Avaré, com apoio da Câmara de Vereadores de Avaré e da Prefeitura, fizeram aprovar a Lei das Estradas Rurais, importante instrumento para a manutenção dos mais de 1.250 Km de estradas de terra de Avaré, beneficiando o escoamento das safras e a mobilidade dos moradores da zona rural avareense.

LIVRO - Fernando Franco indica o Manual 78 - Manutenção e Conservação das Estradas Rurais, publicado pela CATI em dezembro de 2007 e organizado pelos técnicos Rabello, Murakami, Guimarães e Heleno, com a colaboração de Stivari, Minguili, Cézario, Commar, Oliveira, Mendes, Souza, Casagrande, Pin, Rech, Rosa, Lima, Santini, Tada, Paggiaro, Andrade, Alves, Leite, Dias, Pavão, Demarchi, Shinohara, Moura, Frederico, Interliche, Kondo, Santos e Hipólito.

A obra traz orientações sobre abaulamento, abatimento e reconformação dos taludes, drenagem, terraço ou bigode, caixas de retenção de água, valas de escoamento, tipos de revestimentos da pista de rolamento, proteção vegetal, etc. O manual traz ainda soluções para os principais problemas encontrados em estradas rurais como: pista escorregadia, erosão lateral, buracos, formação de "costela de vaca", acúmulo de água, perda de agregados, excesso de poeira, afloramento de rocha, formação de areões, formação de atoleiros e afloramento do lençól freático, entupimento de bueiros e tubulação e invasão de ervas daninhas e arbustos na estrada.

Fonte: Senhor F & Associados

Legendas: trabalhos de conservação do solo em Avaré/SP

MICROBACIA É DESTAQUE NA AGRISHOW



Maquete do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas chamou atenção dos visitantes

Um dos destaques do estande da CATI na Agrishow foi, justamente, a maquete viva do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas – PEMH II – Acesso ao Mercado. Especialmente confeccionada para o evento, a maquete chamou atenção do público que visitou a feira.

Elaborada pelos técnicos da CATI, a maquete reproduz o “funcionamento” de uma microbacia hidrográfica. Devido à fidelidade aos detalhes na reprodução, a maquete viva gerou muita curiosidade entre os produtores rurais, estudantes de agronomia e visitantes.

De acordo com o engenheiro agrônomo José Luis Fontes, coordenador da CATI, a microbacia hidrográfica é a unidade de intervenção e análise, “onde o PEMH busca introduzir um novo modelo de desenvolvimento sócio-econômico, melhorando o nível de renda dos produtores rurais e as condições do meio ambiente, promovendo a organização social, que garantirá a melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais”, explica Fontes (in Manejo de Microbacias Hidrográficas: experiências nacionais e internacionais, FEPAF, 2006, Botucatu, Bucci & Rodrigues, organizadores).

Segundo o engenheiro agrônomo João Brunelli Junior, responsável pela equipe de preparação do projeto, o Microbacias II – Acesso ao Mercado – tem como objetivo promover o desenvolvimento rural sustentável do Estado de São Paulo através da implantação de sistemas de produção agropecuária que garantam a sustentabilidade sócio-econômica e ambiental, com plena participação e envolvimento de toda a comunidade rural, visando à geração de emprego e renda nas pequenas e médias propriedades rurais. “O projeto consiste no apoio às associações e cooperativas de produtores rurais para que eles possam ter melhor posicionamento junto ao mercado. A meta para os próximos cinco anos é apoiar aproximadamente 300 organizações de produtores em negócios”, enfatiza Brunelli.

Para o diretor da CATI Regional Avaré, Eliseu Aires de Melo, o PEMH surgiu da necessidade de se reverter o quadro negativo gerado pelo modelo de desenvolvimento rural preconizado nas últimas décadas, em que o uso excessivo de insumos químicos (agrotóxicos) e tração motomecanizada causa intenso processo de erosão, compactação e contaminação química dos solos, dos produtores e dos próprios produtos agrícolas, além de reduzir a cobertura florestal e degradar os recursos hídricos. “Neste sentido, a CATI buscou durante a execução do Microbacias I conscientizar o produtor rural sobre o manejo integrado dos recursos naturais, o fortalecimento das organizações de produtores rurais, a gestão da propriedade familiar e a geração de emprego e renda. Agora, no Microbacias II, a CATI tem a missão de apoiar o fortalecimento do agronegócio do pequeno produtor e do agricultor familiar”, explica Aires.

Fonte: Senhor F & Associados

Legendas:

Agrishow2010 (216) – Microbacia: modelo de sustentabilidade sócio-econômica e ambiental

segunda-feira, 3 de maio de 2010

CATI AVARÉ NA AGRISHOW 2010









Diretor da CATI Regional Avaré visita Agrishow 2010


Eliseu Aires de Melo, diretor da CATI Regional Avaré, acompanhado de João Fidelis, presidente da Federação das Associações de Produtores Rurais das Microbacias Hidrográficas do Estado de São Paulo (FAMHESP), Rui Ferreira, chefe da Casa da Agricultura de Avaré, Rosmary Fogaça, presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável de Avaré – CMDRS Avaré e do gestor de agronegócio da Casa da Agricultura de Avaré, Fernando Franco, esteve na Agrishow 2010, em Ribeirão Preto.

A visita teve como objetivo acompanhar as novidades tecnológicas do setor de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas e participar do relançamento da Revista "Casa da Agricultura", editada e publicada pela CATI, tendo a fruticultura paulista como tema de capa.

Eliseu conversou com o secretário João Sampaio, com o coordenador da CATI, José Luis Fontes, com o deputado Barroz Munhoz, presidente da Assembléia Legislativa de SP e árduo defensor da agricultura e do trabalho da Secretaria da Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA).

O diretor da CATI Regional Avaré esteve também com o engenheiro agrônomo Cassiano dos Reis, diretor da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios - CODEAGRO e com o diretor do ICA - Instituto de Cooperativismo e Associativismo, órgão ligado à CODEAGRO, engenheiro agrônomo Diogenes Kassaoka.

Aproveitando a ocasião, Eliseu de Melo se reuniu com Kátia Giannini, técnica do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista - Banco do Agronegócio Familiar - FEAP/BANAGRO, para saber mais sobre as novas linhas de crédito destinadas ao desenvolvimento de pequenas agroindústrias, à fruticultura, à subvenção do prêmio de seguro rural, Programa Pró-Implemento e outras linhas específicas de financiamentos para micro, pequenos e médios produtores rurais e agricultores familiares.
"Vamos agendar com o FEAP/BANAGRO um curso de capacitação para toda nossa equipe técnica a fim de ampliar e melhorar a elaboração de projetos de financiamento em nossas Casas da Agricultura, bem como melhor divulgar as linhas de créditos existentes", explicou Eliseu.

Representando os agricultores, a presidente do CMDR Avaré, Rosmary Batista Fogaça, fez contato com diversas autoridades e defendeu maior valorização da mulher agricultora e a criação de programas específicos para apoio e desenvolvimento da organização da mulher na agricultura paulista.

Rui Ferreira, Chefe da Casa da Agricultura de Avaré, acompanhou o diretor Eliseu de Melo e afirmou que o relançamento da Revista "Casa da Agricultura" é uma excelente forma da CATI valorizar seus técnicos e a própria Casa da Agricultura, que é a porta de entrada dos agricultores aos serviços e produtos com a marca da CATI.

Já o presidente da FAMHESP, João Fidelis, defendeu uma maior integração da CATI com as associações de agricultores, visando melhorar a organização rural destas entidades, bem como ampliar a assistência técnica e os serviços de extensão rural. "O pequeno agricultor tem de estar organizado e apto a pleitear recursos junto aos governos Federal e do Estado. Para isso, ele tem de se profissionalizar na produção e saber gerenciar seu negócio", disse.

Fonte: Senhor F & Associados