sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Agroecologia: uma visão holistica da agricultura

Comissão Técnica de Agroecologia da CATI se reúne em Avaré e define planejamento para 2.011

No último dia 22, terça-feira, a CATI Regional Avaré sediou a primeira reunião da Comissão Técnica de Agroecologia (CTA), quando foram discutidos as atribuições das Comissões Técnicas da instituição e o planejamento dos trabalhos para 2.011.
De acordo com o presidente da comissão, engenheiro agrônomo Osmar Mosca Diz, ficou definido a elaboração de um diagnóstico da agroecologia no Estado de São Paulo, com o objetivo de identificar as iniciativas agroecológicas, suas dificuldades e oportunidades, bem como mapear quais instituições que atuam na área e quais os trabalhos já realizados para que se possam estreitar as parcerias entre os diversos atores e demais instituições para proporcionar resultados mais efetivos.

MANUAL E ATER - Os trabalhos da CTA também prevêem a capacitação de técnicos, publicação de manual de boas práticas agroecológicas e desenvolvimento de um programa de ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) para incentivar a agroecologia junto aos produtores rurais. Segundo o engenheiro agrônomo Sérgio Faria, da CATI Regional Avaré, compromissada com o desenvolvimento rural sustentável a CATI formou recentemente a Comissão Técnica de Agroecologia (CTA), composta por Letícia Sturlini, Fernando Santos, Escolática Ramos, Roberto Machado, Roberto Shirasaki, Rolando do Nascimento, Antonio Machiori e o próprio Sergio Faria, todos eles com conhecimento no tema e trabalhos em agroecologia e sistemas de produção rural sustentáveis.

METAS - Osmar Mosca aponta que a comissão vai orientar os órgãos competentes sobre a situação atual e as perspectivas para o melhor desempenho produtivo e econômico da atividade. Deve ainda elaborar pareceres, planos ou apresentar soluções para problemas existentes (e relacionados à questão ambiental e mais especificamente à agroecologia), fomentar a integração entre os técnicos de todas as áreas de atuação da CATI, sendo como um fórum permanente para a discussão técnica.
Promover a interação da CATI com órgãos de pesquisa, ensino e extensão, apoiar o Centro de Treinamento da CATI (CETATE) na realização de encontros técnicos, seminários, simpósios, congressos, cursos e periódicos com objetivo de apresentar e avaliar resultados, difundir os conhecimentos obtidos, capacitar técnicos e produtores rurais, validar novas tecnologias, revisar conteúdos técnicos em agroecologia para a edição e produção de publicações destinadas a público interno e externo; apoiar o Centro de Informações Agropecuárias da CATI (CIAGRO) na difusão de informações de natureza técnica e legislativa de interesse interno e externo, utilizando as tecnologias de comunicação eletrônica e as redes sociais da CATI na internet, são outras propostas da Comissão Técnica em Agroecologia.

BOX – O QUE É AGROECOLOGIA

Devido à crescente preocupação com meio ambiente, saúde e com um desenvolvimento mais sustentável, a agroecologia vem se destacando nas atividades rurais.
Agroecologia pode ser definida como uma ciência abrangente, que vai muito além de uma agricultura sem utilizar agrotóxicos. A agroecologia leva em consideração além das técnicas de produção, as questões ambientais, sociais e mesmo culturais.
Quando falamos de agroecologia não podemos ter a visão de que o produtor produz simplesmente para atender ao mercado. Deve-se pensar numa relação mútua entre consumidor e produtor. Para o consumidor ter produtos mais saudáveis é importante que os produtos sejam produzidos o mais próximo possível, para não perder sua qualidade no transporte. Além disto, o produto deve ser produzido preferencialmente nas épocas adequadas, assim terá menor perda com pragas ou doenças, sem necessidade de uso de agrotóxicos ou defensivos químicos, com um menor custo de produção e sem resíduos contaminantes, o que é bom tanto para o produtor, quanto para o consumidor final.

Texto e fotos: Fernando Franco, Gestor de Agronegócio - CATI Regional Avaré


Legenda:

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Comissão Técnica de Agroecologia em Avaré





A Comissão Técnica de Agroecologia da CATI, está reunida hoje em Avaré-SP, para elaborar o planejamento de 2011 e a priorização das próximas ações da Comissão, bem como a estratégia de divulgação do trabalho a ser realizado com o aval da Coordenadoria da CATI e as demais Comissões Técnicas da instituição.

Mais informações em breve.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

CATI divulga Microbacias II em Avaré









Objetivo foi capacitar técnicos e dirimir possíveis dúvidas quanto às diretrizes do projeto


Técnicos das Regionais da CATI de Avaré, Bauru, Botucatu, Itapetininga, Itapeva, Jaú, Ourinhos, Piracicaba, Jaboticabal, Jales, Marília e Araçatuba, bem como representantes da Unidade de Gerenciamento de Projetos (UGPs), com apoio do CETATE, estiveram reunidos na Estância Turística de Avaré para nova etapa da “Divulgação do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável (PDRS) – Microbacias II - Acesso ao Mercado”.

O evento foi fechado ao público e aconteceu nos dias 15 e 16 de fevereiro, no Villa Verde Hotel, com pauta estritamente técnica. Sob o comando do engenheiro agrônomo João Brunelli Junior, os técnicos participantes debruçaram-se sobre o Manual Operacional do Projeto Microbacias II e seus anexos e passaram por testes de avaliação e nivelamento de conhecimento das diretrizes.

Durante os trabalhos os participantes foram divididos em seis grupos e cada par de grupos se dedicou a um tema do Manual Operacional, fazendo posteriormente uma apresentação aos demais sobre do estudo realizado. Brunelli enfatizou que a estratégia era, justamente, fazer com que os grupos eliminassem as possíveis dúvidas. “Estou satisfeito com os resultados”, disse Brunelli acrescentando que os técnicos passarão por mais três capacitações subseqüentes logo após a quarta-feira de cinzas.


Já a geóloga e geógrafa Neide Araújo, assessora da Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais (CBRN), da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA), falou aos técnicos sobre as ações que serão desenvolvidas pela CBRN no Microbacias II e detalhou a atuação da SMA em parceria com a CATI.
Também participou do evento o engenheiro agrônomo Abelardo Gonçalves Pinto, da DEXTRU, que abordou as estratégias do Microbacias II para as comunidades tradicionais, ou seja, a Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) para comunidades indígenas e quilombolas.

Da CATI Regional Avaré participam além do diretor Eliseu Aires de Melo, os assistentes técnicos Euclides Rosa, Newton Tamassia, Sergio Faria e Paulo Tamassia.


BOX – O QUE É O MICROBACIAS II – ACESSO AO MERCADO


O objetivo é promover o desenvolvimento rural sustentável e a competitividade agrícola no Estado, aumentando as oportunidades de emprego e renda para pequenos agricultores e suas famílias (cerca de 22 mil), além das populações rurais vulneráveis, como comunidades indígenas e quilombolas(cerca de 1.500 famílias).
O acordo envolve quase US$ 130 milhões, sendo US$ 52 milhões de contrapartida do Governo do Estado. Ele dá continuidade ao Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas, realizado entre 2000 e 2008, que focou práticas conservacionistas, recuperação de matas ciliares e combate à erosão no campo, além de apoio a mais de 400 associações de produtores formadas no período.
São Paulo contribui com cerca de um quarto da produção agrícola nacional e tem também o maior mercado consumidor do País. A agricultura responde por mais da metade de toda a atividade econômica em 60% dos municípios do Estado e é um importante fator de emprego, especialmente na área rural, onde 80% da população dependem dela.



Texto e fotos – Fernando Franco – Mtb 33.972 – SP – Imprensa CATI Regional Avaré


Legendas:


Microavare (8) – Neide Araujo fala aos técnicos da CATI
Microavare (3) – Técnicos da CATI puderam esclarecer dúvidas sobre o Microbacias II
Microavare (5) – Abelardo Gonçalves: estratégias especiais para indígenas e quilombolas

Produtores de leite de Itaí buscam maior integração





Meta é fortalecer associação e melhorar resultados em Itaí



Na noite do último dia 07 de fevereiro, no salão nobre da Casa da Agricultura de Itaí aconteceu uma importante reunião da Associação dos Produtores de Leite de Itaí e Região – APLIR.

Estiveram presentes na reunião os representantes de um instituto que tem como proposta assessorar e gerenciar as atividades como um todo, diagnosticando seus entraves e propondo ferramentas, como a “vaca móvel”, para solucionar os problemas dos produtores.

Também foi aberto um espaço para que o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR, através de seus representantes, apresentasse o Programa Pró-Leite, que é mais uma ferramenta para orientar e capacitar o produtor na direção da eficiência na atividade leiteira, assim como o Projeto CATI Leite desenvolvido em todo Estado de São Paulo.

De acordo com o engenheiro agrônomo Marcus Vinicius Rezende Costa, da Casa da Agricultura de Itaí, “embora o grupo esteja se consolidando com uma idéia em comum, ainda há muita dispersão por parte de alguns produtores que, de forma individualista, não participam das oportunidades oferecidas pela associação, pela CATI e pela Casa da Agricultura de Itaí. No entanto, se bem conduzida tecnicamente, a produção de leite apresenta um excelente retorno econômico em comparação com outras atividades agropecuárias”, diz.

Vinicius explica que a Casa da Agricultura de Itaí, órgão da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI e da Secretaria da Agricultura e Abasteciemento do Estado de São Paulo (SAA) tem como objetivo esclarecer e ser aglutinadora de esforços, na direção de fortalecer o agronegócio do município.

A Casa da Agricultura de Itaí conta com seus parceiros, estando de portas abertas para políticas condizentes com o Projeto Microbacias II – Acesso ao Mercado, procurando não perder o foco das diretrizes do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável – PMDRS, cujo texto foi elaborado em 2009 com a participação dos agricultores, representantes locais do setor rural e aprovado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Itaí – CMDR Itaí.

“O PMDRS foi reconhecido e assinado pelo prefeito e pelo diretor da CATI Regional Avaré, engenheiro agrônomo Eliseu Aires de Melo, estando em pleno vigor”, acrescenta Marcus Vinicius.


Legenda: O produtor de leite Gilberto Carlos, atual presidente da APLIR


Crédito:


Texto: Fernando Franco – Mtb 33.972 – SP - Imprensa da CATI Regional Avaré

Foto: Marcus Vinicius

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

CATI divulga Microbacias II em Avaré

Divulgação do Projeto de DesenvolvimentoRural Sustentável (PDRS)
Microbacias II - Acesso ao Mercado


Técnicos e diretores das Regionais da CATI de Avaré, Bauru, Botucatu, Itapetininga, Itapeva,Jaú, Ourinhos, Piracicaba, Jaboticabal, Jales, Marília e Araçatuba, bem como representantes do CGC,DCT, CETATE e DEXTRU estão reunidos na Estância Turística de Avaré para nova etapa da “Divulgação do Projeto deDesenvolvimento Rural Sustentável (PDRS) – Microbacias II - Acesso ao Mercado”.

O evento é fechado ao público e acontece hoje, 15, e amanhã, 16 de fevereiro, no Villa Verde Hotel, com pauta estritamente técnica.

Sob o comando do engenheiro agrônomo João Brunelli Junior, os técnicos participantes vão se debruçar sobre o Manual Operacional do Projeto Microbacias II - Acesso ao Mercado e seus anexos.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Visita Técnica aos Experimentos de Milho

No próximo dia 10 de fevereiro, quinta-feira, a partir das 8h30 às 12h30, acontece nos municípios de Cândido Mota, Florínea e Cruzália, visita técnica aos experimentos de milho.

O evento é promovido e organizado pelo IAC, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - APTA Médio Paranapanema, CATI e empresas parceiras.

A visita tem início na área experimental da COOPERMOTA, em Cândido Mota-SP, e tem como objetivo a avaliação de cultivares de milho convencional e Transgênico Bt.

Mais informações:

18-3321-2026
18-3321-1663
19-3202-1754
19-9700-1606

APTA Médio Paranapanema
Rodovia SP 333 (Assis-Marilia), Km 397 - Assis-SP
www.apta.sp.gov.br

Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental

Nesta terça-feira, 08 de fevereiro, técnicos das Casas da Agricultura dos municípios de Águas de Santa Bárbara, Arandu, Avaré, Barão de Antonina, Cerqueira César, Coronel Macedo, Iaras, Itaporanga, Itaí, Manduri e Taquarituba, participaram de capacitação na emissão da Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental.

Segundo Eliseu Aires de Melo, diretor da CATI Regional Avaré, a medida visa melhorar e agilizar o atendimento ao produtor rural nas Casas da Agricultura, de acordo as premissas estabelecidas na Resolução Conjunta entre a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) e a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA).

Palestraram o auxiliar administrativo Elton Correa, o engenheiro agrônomo André Gonçalves e o próprio diretor da CATI Regional Avaré. Durante a reunião os técnicos puderam esclarecer dúvidas quanto a emissão da Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental, de acordo com a legislação em vigor.